quarta-feira, 11 de julho de 2012

Amor Sem Escalas

Estava assistindo um filme ainda há pouco, que me fez refletir muito.
Na vida, em pessoas que tem uma coleção de momentos solitários.
Se vale a pena ou não este modo de vida
Sei lá, talvez, quando você não faça nascer laços, evite criar cicatrizes.
Mas tudo isso é de algum modo verdadeiro?
Ou será apenas um modo de escapar de uma possível dor?
A solidão traz um peso muito grande, que muitos não suportam.
Eu bem sei que muitos dizem que é tudo questão de opção
De uma escolha, ou suposta escolha.
Mas quase sempre não o é
O que acaba acontecendo na verdade, é que se caminha com uma mochila vazia
E um coração cheio de ecos, repleto de rachaduras internas.
Em verdade, todos precisam de um co-piloto.
Não nascemos para sermos sozinhos
E isso é bem verdade, e dita por alguém que não faz jus ao texto.
Pessoas como eu, andam sozinhas pelo mundo.
Enchendo fotos alheias, participando de sentimentos de outrem.
Perambulamos por assuntos diversos, por situações adversas.
Mas sem nunca deixar-se tocar ou participar como protagonista de nada
Somos humanos em um mundo de humanos
Mas vivemos como as estrelas, que se escondem e aparecem de algum lugar à noite.
O que normalmente acontece com as pessoas, é o comum, e feliz claro.
Crescem, casam-se, têm filhos, os criam, os filhos constroem suas respectivas famílias, e depois envelhecem e morrem...
E o que acontece com pessoas sozinhas?
Que não tem alguém ao lado para partilhar seu tempo?
O que acontece com o sentimento e os pensamentos de tais pessoas?
Posso hoje dizer por mim mesmo, encontramos meios de viver.
É claro, espero não fazer parte deste grupo até o fim de minha vida.
E na verdade este texto é uma espécie de nostalgia por causa do filme
Mas acho bem que é verdade essa questão
Ganho ou perco mais sendo só?
Depende do ponto de vista




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