quinta-feira, 30 de abril de 2009

Namasté.

Algumas pessoas necessitam de paz
Algumas pessoas buscam a vida inteira
Algo que não sabem ao certo o que é
Mas sabem que sempre falta alguma coisa
Que coisa seria esta que tantos procuram?
O que tanto faz falta em nossas vidas?
E por que está sensação nos é tão incomoda?
Afinal, se a vida está completa, se não há mais sonhos.
Qual o sentido?
Por que esta busca incessante por algo que não se sabe o que é
Nos é tão ruim, tão dura e desesperadora?
Deveríamos sentir justamente o contrário
Ficar alegres por ainda faltar algo
Por ainda termos o que procurar, o que conquistar.
Tentamos nos acostumar com isso
Entender nossos desejos, frustrações.
Sentimos medo, medo de muitas coisas.
Mas ao mesmo tempo, esse medo nos impulsiona.
A ir além, adiante, a romper fronteiras.
Estamos nessa Terra em busca da felicidade
Corremos atrás dela de todas as formas
A procuramos no amor, no emprego, no cotidiano.
Estamos sempre querendo inventar uma fórmula mágica de ser feliz, sempre.
Talvez aí esteja o maior erro
Tentar ser feliz sempre, em todos as horas, dias, minutos e segundos.
Somos humanos, temos o direito a sentir as mais diversas sensações, sentimentos.
Sentimos raiva, alegria, ódio, amor, tristeza, compaixão etc...
E tudo isso é normal, tudo isso é humano, tudo isso é Deus.
Acredito que a Divindade, independente de nomes ou rótulos
Está viva em cada atómo, em cada molécula.
Está em tudo, e em todos os momentos.
Cabe a nós prestar atenção ou não
É nosso dever, aceitar nossa eterna busca, e vivermos ela.
Dando a cada detalhe a devida atenção e respeito.
Namasté.

............'

...O Conhecimento reside
em cabeças com pensamentos alheios;
A Sabedoria,
em mentes que refletem por si mesmas...



"É o que jamais podereis incutir profundamente aos espíritos daqueles a quem transmitis alguns dos ensinamentos esotéricos."

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Utopia

Hoje o dia amanheceu claro e límpido
O sol banhando a água com seus braços dourados
O vento bagunçando os cabelos
O cheiro doce da primavera
Tantos sons, misturando-se com outros tantos.
Pessoas sorrindo, cantando, felizes.
Os pássaros a voar velozmente pela imensidão azul
Parece que há magia no ar
Não há problemas em nenhum lugar
Não há brigas, nem mortes, nem tumulto nem nada.
Toda inveja, todo rancor, todo ódio, toda tristeza.
Simplesmente desapareceram
Não se vê nada que macule a perfeição de agora
Não há ser humano capaz de explicar o por que
E nem de negar tal fato
Mas, a verdade, é que não sabemos o que houve.
Apenas vivemos, utopicamente.
Saboreando cada segundo desta fase
Ou quiçá sonho
Não sei, e não me cabe agora expor palavras.
Pois essas seriam confusas, ou pouco sábias.
Então permaneço, permanecemos aliás, aqui, nesta terra "agora" abençoada.
Perfeita demais, é verdade.
Pura além da conta
Além do que é real, do que é normal.
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terça-feira, 14 de abril de 2009

Indagações alheias...

E aí, quando você se olha no espelho, o que vê?
Vê integridade ou vergonha?
Consegue enxergar vitórias legítimas, ou o sangue alheio?
E aí? Quem é você de verdade?
Sabe o que é olhar nos olhos do outro sem receio?
Tem medo de encarar de frente?
O que você conseguiu até aqui?
Quantos você derrubou para chegar até aqui?
Sequer conhece o gosto de deitar a cabeça no travesseiro em paz?
Amor ao próximo não lhe diz nada, é claro.
Pior, amor próprio, já ouviste falar?
Um texto meio agressivo para você?
Não, um mar de perguntas.
Consegue sentir o gosto da vida?
Quantos dias de sua vida você acordou
E teve a certeza da felicidade?
Quantas madrugadas você passou em claro
Pensando em como a vida é injusta com você?
A vida não é injusta, nunca.
Quantas pessoas você acha que te traíram?
Quantas vezes você parou e percebeu que a recíproca era verdadeira, e não a "origem"?
Quantas pessoas você estima de verdade?
Quantas vezes você disse eu te amo?
Quantas ouviu?
Quantas pessoas você acha que gostam de você?
Quantas apenas te suportam?
Não é difícil perceber o erro, difícil é mudar.
Em quantos momentos você sentiu necessidade de se afirmar?
Quantos personagens você já criou em sua vida?
Para quê você faz isso?
O que te faz feliz?
Você conhece a felicidade?
E a infelicidade, sua eterna amiga?
Ossos do ofício, conseqüências.
Ainda há tempo
Sempre há

domingo, 12 de abril de 2009

Texto Sensual.


Quero você aqui comigo
Sentir tua pele, arrepios.
Quero beijar-te agora
Colar meus lábios sedentos nos teus
Sentir teu gosto, o fervor da tua língua.
Quero tocar tua pele de seda.
Sentir ela gritando por mim, me desejando.
Quero entrelarçar-me em teus braços
Apertar meu sexo contra o teu
Sentir teu suor escorrer
Tuas pernas bambearem
Escutar teus gemidos sofridos e saborosos
Quero agarrar-te com sofreguidão
Te puxar e me lançar de encontro ao teu mais profundo canto
Dentro de ti me esbaldar, cansar meu corpo com prazer.
Quero toda tua luxúria vibrando, apertando o falo que te dá prazer.
Quero, possuir-te sem pudor, com ardor.
Alcançar teu mais alto ponto de fulgor
Até em um ápice, explodir em um gozo farto.
E olhar em teus olhos, desfalecidos de prazer.
Enxergar todo nosso amor
Único, belo e selvagem.

Falta de idéias

Ando meio sem inspiração
As palavras me faltam
Falta sentimento, rima, sei lá.
As sílabas não se unem
As frases saem desconexas
Ah, simples vazio mental.
Não tem como criar assim
Não tem como tocar as pessoas, emocionar.
Sei que é uma fase
Aliás como tudo aquilo que vivemos
Tudo de bom ou de mal
Fases, passagens, trechos de uma história.
Deixar tudo aos cuidados do tempo
Sim, é o melhor remédio, como diria a frase.
Poderia escrever sobre amores impossíveis
Mas não existe tal coisa
Poderia quem sabe dissertar sobre amizades eternas
Mas não haveria concordância
Quem sabe escrever sobre os laços familiares
Mas eles por si só já contam uma estória imensa
É horrível essa falta de idéias
É terrível pensar, pensar, quebrar a cabeça, e não sair nada.
Ah, mesmo assim, sempre acaba saindo algo, nem que seja isso.

O Poder das Palavras!

"Quando nossa Alma [Mente] cria ou evoca um pensamento, o signo representativo desse pensamento fica automaticamente gravado no fluido astral, que é o receptáculo e, por assim dizer, o espelho de todas as manifestações da existência.
O signo expressa a coisa; a coisa é a virtude [latente ou oculta] do signo.
Pronunciar uma palavra é evocar um pensamento e fazê-lo presente; o poder magnético da palavra humana é o começo de todas as manifestações no Mundo Oculto.
Pronunciar um nome é não somente definir um Ser [uma Entidade], mas submetê-lo à influência desse nome e condená-lo, por força da emissão da palavra [Verbum], a sofrer a ação de um ou mais poderes ocultos. As coisas são, para cada um de nós, o que a palavra determina quando as nomeamos. A palavra [Verbum] ou a linguagem de cada homem é, sem que ele disso tenha consciência, uma bendição ou uma maldição; e é por isso que a nossa atual ignorância acerca das propriedades ou atributos da idéia, assim como sobre os atributos ou propriedades da matéria, nos é tantas vezes fatal.
Sim; os nomes [e as palavras] são benéficos ou maléficos; em certo sentido, são nocivos ou salutares, conforme as influências ocultas que a Sabedoria suprema associou a seus elementos, isto é, às letras que os compõem e aos números que correspondem a estas letras."


quinta-feira, 2 de abril de 2009

^^

"A escuridão se faz iluminar para se tornar visível".

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Não existia nada: nem o claro céu,
Nem ao alto a imensa abóbada celeste.
O que tudo encerrava, tudo abrigava.
E tudo encobria, que era? Era das águas
O abismo insondável? Não existia morte,
Mas nada havia imortal. E separação
Também não existia entre a noite e o dia.
Só o Uno respirava em Si mesmo e sem ar:
Não existia nada, senão Ele. E ali
Reinavam as trevas, tudo se escondia
Na escuridão profunda: oceano sem luz.
O germe, que dormitava em seu casulo,
Desperta ao influxo do ardente calor
E faz então brotar a Natureza una.
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Quem sabe o segredo? Quem o revelou?
De onde, de onde veio a criação multiforme?
Os Deuses só mais tarde à vida surgiram.
De onde está criação imensa? Quem o sabe?
Por ação ou omissão de Sua Vontade?
O Sublime Vidente, no alto dos céus,
O segredo conhece... Talvez nem ele...
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Tu eras. E quando o fogo subterrâneo
Romper sua prisão, destruindo a estrutura,
Oh! ainda serás Tu como eras antes.
Também quando o tempo já não existir
Nenhuma transformação conhecerás,
Mente infinita, divina Eternidade!

RIG VEDA