segunda-feira, 24 de junho de 2013

Cassandra!!!

Já é tarde da noite.
A madruga se arrasta sem piedade.
E eu aqui em meu quarto, insistindo em não fechar os olhos.
Mesmo sabendo que me espera amanhã mais um dia "cheio"
Mas até que foi bom eu relutar em cair nos braço de Morfeu
Acabaram de me acontecer coisas ótimas, profissionais e sentimentais.
Essa última, não teria visto caso tivesse me rendido ao réquiem do sono
Devo dizer que me senti tolo, injusto, e ao mesmo tempo, amado.
Sim, amado; como sempre fui e sempre serei.
Meus dias têm sido maravilhosos
Muito aprendizado, muitíssimo trabalho, muitas experiências.
E tenho aprendido a não reclamar, a não cobrar, a não magoar, e não magoar-me.
Mas venho aqui hoje fazer algo que não fiz nesse Blog ainda
E já deveria ter feito a algum tempo
Falar de minha irmã: Cassandra.
E que minha outra irmã Fátima não fique com ciúmes, mas hoje tenho que falar da Cá.
Perdemos nossa mãe cedo demais
E a Cá virou para mim, uma espécie de substitua maternal.
E eu virei para ela um filho, que ela não tinha que ter com 9 anos.
Mas contra fato não há argumentos
Ela "me criou", me defendeu quando precisei e quando não precisei.
Ajudou a me estragar, mas tão somente por minha culpa, por minha necessidade exacerbada.
Sempre fomo hiper ligados, divinamente ligados eu diria.
Porém, viramos adultos; e como tal, temos que ter "nossas" próprias vidas.
E tenho que admitir que relutei muito com essa idéia e situação
Sempre, sempre mesmo fui muito dependente dela.
E cobrei-a demais por isso
Sofremos muito sentimentalmente, porém, eu fugi para meu mundo.
E a deixei sofrendo a realidade, sozinha.
Por mais que eu falasse que a amava e que podia contar comigo
Nunca o fiz na prática, e hoje, aos 26 anos de idade, percebo isso.
A Cassandra é de longe um de meus pilares
Sabe aquela pessoa que só de você saber que existe já vale sua existência? Então, é mais ou menos isso.
Passamos por algumas tribulações, mas hoje estamos caminhando até que bem.
O amor continua intacto de ambos os lados
Talvez ela esteja um pouco cansada de algumas atitudes minhas, mas o amor, ah...
O amor continua ali, intocável.
Sinto a necessidade de expor toda minha admiração por ela
Não apenas pela irmã Cassandra, mas pela mulher Cassandra.
Uma mulher que não podia sair mais parecida à sua mãe
Guerreira, honesta, íntegra, carinhosa na medida certa, justa, meiga e sensível para quem a conhece bem.
Um poço de bondade e beleza, externa a olhos vistos, e interna a corações atentos.
Sinto a necessidade de cuidar dela mesmo que de longe
De tentar compensar todo trabalho que lhe impus
De mimá-la e protegê-la como acho e tenho a certeza de que ela merece, mais do que qualquer pessoa.
A grande maioria de vocês não a conhece, infelizmente aliás.
Mas lhes garanto, é um tipo espírito em um corpo humano que com certeza poucas vezes aparece na Terra.
Amo essa mulher/irmã como à minha própria vida.
E deixo aqui registrado para a eternidade, para os registros akáshicos:
Reconheço todo o cuidado, carinho, zelo, gestos e atitudes, e o amor para comigo.
E tento há pouquíssimo tempo fazê-la enxergar meu reconhecimento
Afinal amor guardado, é amor inexistente.
Reconheço a ótima cozinheira que ela é
A excelente dona de casa
A obstinada estudante e profissional
A sobrinha impaciente mas amorosa
A irmã que não mede esforços em qualquer situação
Essa mulher, que sofre calada, que passa para o mundo ser uma rocha; é na verdade uma rosa.
Que precisa e merece ser regada por todos a seu redor.
E que eu digo aqui, novamente para os registros akáshicos.
Veio como minha irmã, graças a Deus.
E que eu farei tudo o que estiver a meu alcance para colocar sempre um sorriso no rosto.
Te amo muito minha irmã!!!