quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Again

 É calmo e silencioso aqui

O eco bate nas paredes e volta como um golpe forte

O frio que gela a espinha é apenas psicológico

Não tanto quanto esse vazio imenso em que me encontro

Só não sei se é da minha cabeça, coração ou alma.

Me perco por entre esses nuances de mim mesmo

E acabo sozinho novamente, em todas as vãs tentativas de me encontrar.

Não aprendi a fugir de mim mesmo, e acho que isso é impossível.

Mas achei que tinha aprendido a fugir das dores, do inevitável.

Mas não, foi apenas um engano, um equívoco tristemente infeliz.

A essa altura do campeonato, chego a conclusão que não dá.

É simplemente impossível mudar o imutável

É loucura ficar dandom murro em ponta de faca e achar que tenho uma saída

A única saída disso tudo é o desconhecido, aquele mesmo que todos temem, eu inclusive.

Não vejo solução à minha frente, ou quem me ajuda à minha volta.

Sou eu por mim mesmo, como era antes, é agora e será amanhã.