quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Nº03

CAMINHOS INCERTOS

Enquanto durmo
Sonhos sobrevoam minha mente
E as idéias percorrem corredores imensos
Jogando com minhas memórias
E nunca dizendo nada concreto
Só sei que começou o tempo de deixar de ser bobo
Pois meu cérebro dói
E algumas vezes precisamos ser cruéis, porém verdadeiros.
Para que o fogo não nos queime vivos
E mais uma vez nos mate por não tentar
Sou uma folha, que parte em busca de algo.
Sou uma gota que cai da árvore
Buscando um chão duro, porém real.
Apegando-se em coisas que não existem
Este não é meu real
Mas mesmo depois de viver essa má história
Voltar já não é mais uma tentativa errônea
Pois meu cérebro agora me manda ir
Ir a algum lugar, que o azul seja vivo.
E que o céu não me julgue por atos imaturos
Pois sei que de alguma forma
Sempre estive certo
Mas somente os deuses poderão dizer
Se o que fizeram comigo era certo
Minha alma então já está tão cansada
Que acho que vou deitar e esperar a tormenta passar
Minha alma grita podendo ficar calada.
Para sofrer menos, para sangrar menos.
De que adiantaria dizer mais um adeus?
Mas não posso voltar atrás
Eu já disse
Então o que me resta
É ir, sozinho, tranqüilo, em paz.
Sem nunca
Nunca olhar para trás

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