terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Mudanças Internas

Há muito tempo tenho medos
Medo do passado, do que me aconteceu.
Medo do futuro, do que poderá me acontecer.
Há tempos carrego comigo sentimentos contraditórios
Nem ao menos consigo entender ao certo quem sou
Tanto tempo vivendo, tanto tempo errando... Sofrendo até.
Quantas oportunidades desperdiçadas, quantos enganos cometidos.
Quanta falta de coragem borrando minha história
Se me perguntassem hoje do que "Eu" tenho medo, diria que de viver.
Viver é belo, magnífico, esplendoroso! Isso todos sabemos, todos ouvimos.
Porém, quando se olha pelo lado "errôneo" da coisa, não é bem assim.
Quando você não consegue enxergar uma luz, como ter esperança de que ela exista, e de que esteja lá?
Não, não é tao fácil...
Mas ora, realmente o único representante de nossa vida na Terra somos nós mesmos.
A verdade, é que uma hora cansamos de sofrer.
Cansamos de dar murros em pontas de faca, e aí partimos para a dor, a revolta.
As acusações contra a vida, contra o mundo, então pululam.
Mas é certo também que uma hora isso irá cansar.
Pois não há eficácia e mudança em transferir nossas responsabilidades.
Na verdade não saímos e nem vamos a lugar algum assim
Não adianta colocar culpas (responsabilidades) nos outros, ou em algo.
Somos responsáveis por nós mesmos
Claro, o mundo nem sempre vai lhe facilitar, e aliás, espero que ele não faça isso.
Afinal, como diria a frase: Mar manso não faz bom marinheiro!
Sabe o que percebi com todo esse sofrimento (que escolhi), com toda minha revolta?
Parei, procurei aceitá-lo e verificar apenas o que EU PODERIA FAZER para mudar esse quadro.
Não, as pessoas não mudaram e passaram a me ajudar nessa tarefa.
O mundo não mudou e parou para me dar a mão
Mas aprendi que realmente a Vida cuida da gente, e trabalha sempre apenas para nosso melhor.
Passei a entender que as pessoas me amam do jeito delas, e que isso realmente me basta.
Porque o que não bastar, eu busco em mim, busco na vida.
Procurei e procuro aceitar as pessoas e suas atitudes como são realmente, e não como eu gostaria que fossem.
Óbvio, não sou obrigado a aceitar o que não concordo, ou o que não me agrade; mas isso não me dá o direito de entrar em confronto, e muito menos me dou o direito de me infelicitar ou deixar magoar.
Realmente, é uma tarefa complexa, mas profundamente reveladora essa de não ser sentimentalista.
De entender que estou vivo, que amo as pessoas e que elas me amam, mas eu saio do caminho para elas viverem como quiserem.
Procuro dar meu melhor, de coração, minha melhor verdade e versão.
Mesmo porque é isso que recebo da Vida, sempre o melhor.
De Deus, de meu Anjo da Guarda, de meus Mentores Espirituais, de minha família que se foi, e a que está aqui, de meus amigos.
Se pararmos para ver, cada um dá o que tem; e se tenho algo realmente bom, o melhor de mim mesmo para dar, qual motivo de não fazê-lo? 
E claro, sempre exercitar nossa gratidão! À Vida, ao Universo, a Deus!
E isso há de bastar... Comigo está bastando!!!!







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