sábado, 26 de fevereiro de 2011

AMOR ESTRANHO

É um amor difícil de entender
Este amor que hoje tenho e sempre tive...
Nem causa tem, nem tem razão de ser
Não acha quem procure, ou quem se esquive.

Mora em quem vive, e mora em quem não vive
Ninguém o faz minguar, nem faz crescer
Ninguém há que o liberte, que o cative,
E não quer ser querido - quer querer

Este amor esquisito que é só meu,
É meu bem de raiz que Deus me deu...
E nem eu sei porque me dá prazer

É curta e eterna a sua triste história!
- Só teve uma derrota, que foi glória!
- Só uma vez sorriu: - Para morrer!

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