sábado, 28 de junho de 2008

Bad.................¬¬'

Hoje vou postar um poema de uma poetisa que eu não me lembro o nome, mas sei que o pseudônimo que ela usa nesse poema é Anderson Herzer.

O... Poema a um pai adotivo

Pai, quando você morrer eu não vou chorar.
Pra compensar todo o pranto
Que você me obrigou a derramar.
Pai, quando você morrer.
Eu não quero lembrar sua existência
Pra compensar toda a vida que você esqueceu que eu tinha.
Pai, quando você morrer, eu vou pôr roupa branca.
Pra compensar toda paz que você me impediu de ter.
Pai, quando você morrer, eu não vou à missa.
Pra compensar os pecados que eu paguei mesmo inocente.
Pai, quando você morrer, eu quero gritar bem alto.
Pra compensar toda mágoa, que você me fez sofrer calado.
Pai, quando você morrer, eu vou levantar os olhos.
Pra compensar todas as vezes que eu chorei cabisbaixo.
Pai, quando você morrer, eu vou tomar um porre.
Pra compensar todas as vezes que você me aporrinhou.
Pai, quando você morrer, eu vou cuspir todo o ódio.
Pra compensar o instante em que você me cuspiu de sua vida.
Pai, quando você morrer, eu vou te olhar de frente.
Pra compensar todas as vezes que você me deu as costas.
Mas Pai...
Enquanto você for vivo
Eu vou escrever um livro
Pra dizer que não sou culpado.
Pois quem me dera ao invés de adotivo,
Viciado, marginal e revoltado.
Eu fosse só, tão somente.
Um menor abandonado.

Um comentário:

Angélica disse...

eu tenho muito orgulho de vc,pela sua inteligência e sua serenidade tenho certeza que vc é um anjo materializado,pois seu espírito é elelvado e por isso tem o poder de falar,levantar,aconselhar,acalentar aqueles que estão caídos.
se vc não conseguiu por meio da visão, da fala ou do toque,que seja por meio do que vc escreve.
te amo para sempreeeeeeee!