terça-feira, 16 de agosto de 2011

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Bem vindo ao meu mundo
Hoje, aqui tudo é cinza, não chega a ser um breu
Mas não há muita luz
Aqui tudo é melancólico e falso
E os que transitam na verdade vagam a esmo
Seja acolhido por espectros sem rostos
E de mãos congelantes
E lágrimas que ferem a alma
Bem vindo a mim
Ao que me tornei
E se junte a mim, a esse adeus aos que me amam
Triste realidade interna que se instaura
Obrigando aos visitantes a sentirem junto à mim
À sua esquerda, alguns cacos do passado
À sua direita, algumas gotas vermelhas e secas
Olhe pro chão, é puro vidro quebrado
Levante a cabeça e olhe pro alto
Não há Sol nem Lua
Pare um pouco e ouça essa canção
Não, não, você não está surdo
É que aqui, a melodia é essa
Um vazio imenso
Bem vindo a esse tour macabro
Os convites para entrar na verdade acabaram
Hoje, entra quem quer, e faz o que quer
Porque esse invólucro material
Já era

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