segunda-feira, 16 de julho de 2012

Promessas

Vagueio pelo limiar inconsciente
Da existência humana
Olho para os lados, para a noite
Tudo se torna opaco, em minha face
Os anos não passam, eles não me deixam
Viver como gostaria, como nasci para ser
Fecho meus olhos, e luto para então abri-los
Então, aqui estou, de braços abertos
Aqui estou eu, lendo minha própria história
Olhando para as estrelas e procurando me encontrar
Há um luga, em que escondi muito bem, todo meu fracasso
Este me cobra o tempo todo, o lugar que nem sei onde fica
Além do que, o porque disso tudo
O porque dessa eterna prisão em que me encontro
O modo como os dias passam hoje
É tão distante do que um dia pensei
As promessas em que um dia acreditei
Os valores que eu construí
Estão certos? Algo me diz... Que não tenho como saber
Então, estou aqui, lendo minha vida
E a vendo passar em frente a minha própria existência
E os anjos são testemunhas
Estou aqui tentando, apenas tentando
Fazer algo que valha a pena
Que deixe a alguém uma sensação
De que eu vali a pena

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