É dose, a vida é dose.
Uma dose de milagres alternados em provações.
Não diga que ela é difícil, pois não é.
Somos difíceis... Em quase tudo.
Demoramos a aceitar situações, pessoas, sentimentos, partidas, decepções...
Não encaramos como vontade de Deus, mas "tomamos" como se fôssemos mártires, eternas vítimas do destino.
E deixamos de aprender, de viver, de amar.
A vida nos proporciona diariamente desafios esplendorosos, momentos únicos, que jamais se repetirão.
E na maioria das vezes, nem os percebemos.
Aprendemos a dar valor às coisas quando passamos por situações adversas, lhes digo isso por experiência própria.
Hoje, não posso contar com o amanhã, mas posso contar com Deus, que me enche de fé a cada abrir de olhos.
Nada é perdido quando se crê em um plano maior, não importe a denominação (se boa) deste termo.
Para tudo há solução, e como Shakespeare disse: - Sempre existem dois lados.
Em minha ignorância, acho que aprendi que devemos chorar, rir, nos alegrarmos, nos entristecermos; enfim, devemos e temos direito a tudo; só não temos o direito de pararmos, de desistirmos.
Aprenda com as quedas, tire algo de bom de TUDO o que vier a lhe acontecer; a vida está aí para ser vivida, aproveitada, para criarmos e deixarmos algo de bom neste mundo, nesta nossa passagem.
Viva.
Deus NUNCA desiste de você.
Grande abraço e beijos a todos.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Minha mesclada à Ela...
Quando escrevo sou anônimo.
Meu profundo anonimato que nunca ninguém tocou.
Sou caleidoscópico: fascinam-me minha mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.
Não estou brincando. Estou grave. Porque estou livre. Dou a você liberdade. Corto o cordão umbilical, e você está vivo.
E quando nasço, fico livre. Esta é a base da minha tragédia.
E ninguém "é" eu, ninguém é você. Esta é a solidão.
Estou livre? Sou solto e livre e preso. Não estou todo solto por estar em união com tudo.
Uma pessoa é tudo e não é pesado de se carregar, porque simplesmente não se carrega: é-se o tudo.
Escrevo a correr, longe de minhas palavras grotescas e singelas. E essa escuridão é total no claro de minha mente.
Um instante depois, já é a dissipação das trevas, e o "cordão" que te cortei me enforca.
Um só coração batendo, compassado com o ritmo de sua dor, minha e nossa - de minha caixa de Pandora, de vozes soltas e vagas.
Nasço - pausa - Vivo - pausa - Morrerei... E você também. Sabia?
Mas eu já quero agora o que é meu e seu; e exijo por saber de nossa "propriedade"; minha sobre você, pois agora sou tudo e nada. E depois também, assim como todos.
Meu profundo anonimato que nunca ninguém tocou.
Sou caleidoscópico: fascinam-me minha mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.
Não estou brincando. Estou grave. Porque estou livre. Dou a você liberdade. Corto o cordão umbilical, e você está vivo.
E quando nasço, fico livre. Esta é a base da minha tragédia.
E ninguém "é" eu, ninguém é você. Esta é a solidão.
Estou livre? Sou solto e livre e preso. Não estou todo solto por estar em união com tudo.
Uma pessoa é tudo e não é pesado de se carregar, porque simplesmente não se carrega: é-se o tudo.
Escrevo a correr, longe de minhas palavras grotescas e singelas. E essa escuridão é total no claro de minha mente.
Um instante depois, já é a dissipação das trevas, e o "cordão" que te cortei me enforca.
Um só coração batendo, compassado com o ritmo de sua dor, minha e nossa - de minha caixa de Pandora, de vozes soltas e vagas.
Nasço - pausa - Vivo - pausa - Morrerei... E você também. Sabia?
Mas eu já quero agora o que é meu e seu; e exijo por saber de nossa "propriedade"; minha sobre você, pois agora sou tudo e nada. E depois também, assim como todos.
Como CLARICE... Mas minha....
Agora estou aqui no frio do quarto, a movimentar-me por entre as palavras, sorrateiro, displicente, medonho. Divagando minhas emoções por entre seus pensamentos, adivinhando você. Minha inteligência não basta à minha necessidade, de te falar o que quero e não o que precisa, pois o que quero já nem sei - mas posso querer?
Ah, o que me deixo ser para mim, será que vale a pena de se saber?
Um caos é o que crio, mas preciso desse caos desordenado e simpático que crio para mim.
Quero sugar o que há no mundo "para me oferecer". E o que te dou em troca? Suas idéias de acordo com minha cabeça. Andemos juntos neste confuso desentendimento que crio só para ti. Verás que tem profundidade, pois forço-te a tentar me entender.
O objetivo? Nem esse apresenta-se, esconde-se de mim; quase o pego, mas fugidio se vai.
E agora quase quero ir e deixar-te, mas poderia me antepor ao inevitável fim?
Sim. Eu posso o que quero, e o que quero agora é correr de minhas palavras, deixá-las a seu cuidado. Trate-as com o carinho com que foram criadas.
O fim é inenarrável e irrefutável. Agora, cá estou a te escrever o fim. Mas sinto pena das palavras; as uso como quiser. É preciso, e assim me vou.
Mas não te engano, é difícil, pois me é difícil escrever assim.
Não o culpo, e nem a mim.
Ah, o que me deixo ser para mim, será que vale a pena de se saber?
Um caos é o que crio, mas preciso desse caos desordenado e simpático que crio para mim.
Quero sugar o que há no mundo "para me oferecer". E o que te dou em troca? Suas idéias de acordo com minha cabeça. Andemos juntos neste confuso desentendimento que crio só para ti. Verás que tem profundidade, pois forço-te a tentar me entender.
O objetivo? Nem esse apresenta-se, esconde-se de mim; quase o pego, mas fugidio se vai.
E agora quase quero ir e deixar-te, mas poderia me antepor ao inevitável fim?
Sim. Eu posso o que quero, e o que quero agora é correr de minhas palavras, deixá-las a seu cuidado. Trate-as com o carinho com que foram criadas.
O fim é inenarrável e irrefutável. Agora, cá estou a te escrever o fim. Mas sinto pena das palavras; as uso como quiser. É preciso, e assim me vou.
Mas não te engano, é difícil, pois me é difícil escrever assim.
Não o culpo, e nem a mim.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Retorno
Olá pessoas,qto tempo não é mesmo?
Estou longe de vcs,longe de Pc's,mas mando esse texto por carta p/ minha irmã postar aqui.
Estou longe,como já disse, me cuidando,física e espiritualmante falando.
Estou aprendendo bastante, a me conhecer melhor, minhas forças,minhas fraquezas.
Estou prestando atenção aos mínimos detalhes.
Cada dia que passo "aqui" percebo o quão instável é o ser humano, por vezes alegre, outras vezes triste.Em um dia só sorrisos, no outro a carranca estampada.
A bondade e a maldade internas travando uma batalha para ver quem ganha.
Sorrisos e lágrimas dividindo o espaço que já não tem.
Acho que todos deveríamos nos retirar de cena ás vezes, para se auto-conhecer, para rever suas prioridades, para se reencontrar.Entender que nossas aparentes virtudes são na verdade defeitos enfeitados.
Perdoar aos outros, e a si mesmo, para poder viver sem "fantasmas"...
Pena,nem todos entenderão esse texto,mas acreditem em mim, é perda de tempo querer sempre ser salvo,melhor gastar seu tempo tentando salvar,pois assim está escrito.
É só isso!!!
Estou longe de vcs,longe de Pc's,mas mando esse texto por carta p/ minha irmã postar aqui.
Estou longe,como já disse, me cuidando,física e espiritualmante falando.
Estou aprendendo bastante, a me conhecer melhor, minhas forças,minhas fraquezas.
Estou prestando atenção aos mínimos detalhes.
Cada dia que passo "aqui" percebo o quão instável é o ser humano, por vezes alegre, outras vezes triste.Em um dia só sorrisos, no outro a carranca estampada.
A bondade e a maldade internas travando uma batalha para ver quem ganha.
Sorrisos e lágrimas dividindo o espaço que já não tem.
Acho que todos deveríamos nos retirar de cena ás vezes, para se auto-conhecer, para rever suas prioridades, para se reencontrar.Entender que nossas aparentes virtudes são na verdade defeitos enfeitados.
Perdoar aos outros, e a si mesmo, para poder viver sem "fantasmas"...
Pena,nem todos entenderão esse texto,mas acreditem em mim, é perda de tempo querer sempre ser salvo,melhor gastar seu tempo tentando salvar,pois assim está escrito.
É só isso!!!
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