E aí, quando você se olha no espelho, o que vê?
Vê integridade ou vergonha?
Consegue enxergar vitórias legítimas, ou o sangue alheio?
E aí? Quem é você de verdade?
Sabe o que é olhar nos olhos do outro sem receio?
Tem medo de encarar de frente?
O que você conseguiu até aqui?
Quantos você derrubou para chegar até aqui?
Sequer conhece o gosto de deitar a cabeça no travesseiro em paz?
Amor ao próximo não lhe diz nada, é claro.
Pior, amor próprio, já ouviste falar?
Um texto meio agressivo para você?
Não, um mar de perguntas.
Consegue sentir o gosto da vida?
Quantos dias de sua vida você acordou
E teve a certeza da felicidade?
Quantas madrugadas você passou em claro
Pensando em como a vida é injusta com você?
A vida não é injusta, nunca.
Quantas pessoas você acha que te traíram?
Quantas vezes você parou e percebeu que a recíproca era verdadeira, e não a "origem"?
Quantas pessoas você estima de verdade?
Quantas vezes você disse eu te amo?
Quantas ouviu?
Quantas pessoas você acha que gostam de você?
Quantas apenas te suportam?
Não é difícil perceber o erro, difícil é mudar.
Em quantos momentos você sentiu necessidade de se afirmar?
Quantos personagens você já criou em sua vida?
Para quê você faz isso?
O que te faz feliz?
Você conhece a felicidade?
E a infelicidade, sua eterna amiga?
Ossos do ofício, conseqüências.
Ainda há tempo
Sempre há
terça-feira, 14 de abril de 2009
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