"Quando nossa Alma [Mente] cria ou evoca um pensamento, o signo representativo desse pensamento fica automaticamente gravado no fluido astral, que é o receptáculo e, por assim dizer, o espelho de todas as manifestações da existência.
O signo expressa a coisa; a coisa é a virtude [latente ou oculta] do signo.
Pronunciar uma palavra é evocar um pensamento e fazê-lo presente; o poder magnético da palavra humana é o começo de todas as manifestações no Mundo Oculto.
Pronunciar um nome é não somente definir um Ser [uma Entidade], mas submetê-lo à influência desse nome e condená-lo, por força da emissão da palavra [Verbum], a sofrer a ação de um ou mais poderes ocultos. As coisas são, para cada um de nós, o que a palavra determina quando as nomeamos. A palavra [Verbum] ou a linguagem de cada homem é, sem que ele disso tenha consciência, uma bendição ou uma maldição; e é por isso que a nossa atual ignorância acerca das propriedades ou atributos da idéia, assim como sobre os atributos ou propriedades da matéria, nos é tantas vezes fatal.
Sim; os nomes [e as palavras] são benéficos ou maléficos; em certo sentido, são nocivos ou salutares, conforme as influências ocultas que a Sabedoria suprema associou a seus elementos, isto é, às letras que os compõem e aos números que correspondem a estas letras."
domingo, 12 de abril de 2009
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