Caminho, sigo, ando, corro
Quanto de meu “Eu” presente sente
Resta, presta, cobra e sobra?
Pensamentos dissipados em tormentas de emoções
Claro, sempre desconexas
A grama molhada me lembra que estou vivo
Escrevendo com tinta branca e pegajosa
Nas paredes de minha enlameada vida
Há sempre entendimento, em tudo
Procurar é a chave secreta
Do sucesso ou desgraçamento absoluto
Não há dúvidas, nem espaço para tal.
Faz sentido, cretino, pervertido, mas sempre com tino.
Luz, na cruz perfurada pela espada.
Ressoam agora os sinos
Gotas de sangue jorram de ouvidos
Gritos, ruídos, zumbidos.
Hospício categórico da vida
Dia-a-dia pessoas entram e saem do mesmo
Levantam e caem, e coisa e tal.
Como é difícil transpor a outrem
Coisas que nem eu mesmo sei sobre mim
Ah, já chega, é hora de parar.
Loucura?
Pura diversão...
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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