É calmo e silencioso aqui
O eco bate nas paredes e volta como um golpe forte
O frio que gela a espinha é apenas psicológico
Não tanto quanto esse vazio imenso em que me encontro
Só não sei se é da minha cabeça, coração ou alma.
Me perco por entre esses nuances de mim mesmo
E acabo sozinho novamente, em todas as vãs tentativas de me encontrar.
Não aprendi a fugir de mim mesmo, e acho que isso é impossível.
Mas achei que tinha aprendido a fugir das dores, do inevitável.
Mas não, foi apenas um engano, um equívoco tristemente infeliz.
A essa altura do campeonato, chego a conclusão que não dá.
É simplemente impossível mudar o imutável
É loucura ficar dandom murro em ponta de faca e achar que tenho uma saída
A única saída disso tudo é o desconhecido, aquele mesmo que todos temem, eu inclusive.
Não vejo solução à minha frente, ou quem me ajuda à minha volta.
Sou eu por mim mesmo, como era antes, é agora e será amanhã.